terça-feira, 27 de setembro de 2011

EXERCÍCIO V - Referência de arquitetos, Cortes e adaptações sugeridas

Em aula fomos apresentados aos bons resultados adquiridos com a experiência da caixa, encerrando o ciclo de atividades com ela. O estudo que pode ser feito com a caixa e seus cortes é imenso, e muitas vezes pode poupar trabalho e evitar erros no molde da iluminação.

1ª Parte - Encontrar um arquiteto ou escritório que tivesse projetado/implantado a 'mesma ideia' que a sua.
  Como meu trabalho era basicamente focado em uma única entrada de luz, encontrei um projeto do escritório Group A, chamado BP Office. O ambiente também valoriza a entrada de luz por vidros e cria 'quadrados' com estrutura metálica. A luz entra de forma uniforme e ilumina até paredes que não possuem janelas.






2ª Parte - CORTES- realizar cortes  transversais na caixa, como forma de adquirir uma nova representação do ambiente. Como meu ambiente era bem simples, os croquis também acabaram sendo simples:






3ª Parte - Alteraçõs criadas pelos colegas - Analisando a caixa do colega e deixando que a sua fosse analisada, deveriamos lançar um olhar crítico sobre a estrutura e propor melhorias. Como o colega estava fazendo o mesmo, após a analise dele deveriamos alterar nosso projeto inicial. Minha colega Isadora Wagner Corte Real sugeriu que eyu reduzisse a entrada de luz, inspirando-se em Le Corbusier. O resultado foi um foco ainda maior para a grande entrada de luz, deixando também a luz mais 'limpa' e controlada.

Croqui feito por Isadora Corte Real

Alteração do ambiente

                          

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

ESPAÇO, CORTE E LUZ. continuação exercício IV

       Continuando o trabalho e as intervenções com a luz, partindo dos croquis anteriormente criados, deveriamos criar novas propostas de iluminação da caixa, agora levando em consideração a trajetória solar, tanto no verão quanto no inverno. As diferenças e os desenhos criados em determinada época do ano pode transformar e muito o mesmo ambiente, e de certa forma, com esse exercício, eu pude concluir como muitas vezes uma maquete não deve vir necessariamente somente depois do desenho: em alguns croquis o esperado/desenhado não era o que acontecia quando de fato colocavamos a luz na caixa. Passando isso para a 'vida real', muito projetos mal planejados na questão da iluminação poderiam não receber esse título se ao invés de priorizar os desenhos, fizessem exercícios com a luz.
          Os croquis auxiliaram no entendimento do desenho da luz e de como desejava que a luz trabalhasse o ambiente:

        
No primeiro experimento, resolvi criar um pé-direito duplo com uma grande janela envidraçada, e oposta a ela uma parede mais discreta, com poucas aberturas, somente algumas que pontuavam alguns mobiliários. O mezanino e a escada serviram de referência para a escala juntamente com os calungas.


 ILUMINAÇÃO VERÃO - MANHÃ
ILUMINAÇÃO VERÃO - ENTARDECER
ILUMINAÇÃO INVERNO - PRÓXIMO AO MEIO DIA

  
ILUMINAÇÃO INVERNO - TARDE





A luz externa também serviu em vários momentos para detalhar peças do espaço e criar efeitos quando associadas a cores diversas ou filtros: (a figura que abre o post também é um exemplo de detalhe, no caso, as janelas)


VALORIZAÇÃO DE OBJETOS ATRAVÉS DA LUZ

EFEITO COM LUZ+COR
LUZ DIFUSA


O filme realizado serve para visualização da trajetória do sol e o movimento da iluminação dentro do ambiente no verão:

       



      Agora com uma caixa na posição 'retrato', partindo dos croquis, experimentei rasgar com mais aberturas o ambiente, criando um ambiente simples e com um calunga de tamanho diferente dos anteriores.

    

ILUMINAÇÃO VERÃO - MEIO DIA
ILUMINAÇÃO VERÃO - TARDE

A luz do sol de inverno, junto com as aberturas no maior lado da caixa fizeram faixas de luz bem definidas:

ILUMINAÇÃO INVERNO - MEIO DIA


ILUMINAÇÃO INVERNO - MANHÃ









terça-feira, 13 de setembro de 2011

A LUZ E A AUSÊNCIA

     Continuando a intervenção, agora consegui analisar e estudar um pouco melhor a forma, a intensidade e a ausência da luz, e como ela pode interferir em um ambiente.
     Partindo de croquis de estudos do 'desenho da luz', criei delimitações e valorizei alguns pontos somente com a luz, mantendo um certo 'minimalismo' na composição do ambiente.

No primeiro resultado,as entradas de luz formam faixas que vão sendo 'recortadas' pelos corredores com calungas, formando sombras e desenhos que não parecem sair da mesma fonte.


Já no segundo experimento, a luz  vai descobrindo o ambiente através de recortes nas paredes, até chegar nos calungas, deixando cantos e espaços com sombras e variações de luminosidade.


A conclusão foi a de que a luz é um elemento difícil de lidar e que pode destruir um espaço quando mal aplicada,mas pode ressaltar várias boas características do espaço quando bem executada. Utilizar croquis para estudar o alcançe e o efeito desejado foi um auxílio muito importante para determinar qual a melhor proposta dentro do estudo para ser aplicada na maquete.

domingo, 4 de setembro de 2011

EXERCÍCIO III - PARTE 2 - efeitos de luz

        Reformulando o último trabalho,deveríamos analisar outras possibilidades do trabalho da luz dentro da caixa. Mais consciente da ideia do exercício e entendendo que a luz pode transformar um ambiente, destacar objetos e até mesmo colorir  por inteiro um cenário, depois de alguns estudos resolvi trabalhar com pontos de luz,que, direcionados para um papel reflexivo, criaram movimento e deram vida ao interior da caixa, lembrando às vezes fibra ótica, e em outros momentos algo líquido, fluido.Após esse primeiro estudo, contextualizei a luz em um ambiente, fazendo referência à um show. Os resultados foram registrados em vídeos para melhor visualização da proposta. É interessante citar que a luz utilizada foi natural, e a câmera estava acoplada na caixa, a qual girava. Como a caixa estava lacrada, a impressão no vídeo é de que ela está parada ,e a fonte de luz que se move.