domingo, 28 de agosto de 2011

EXERCÍCIO III - REFERÊNCIAS, MUDANÇAS, ESCALAS - experiências a partir da criação de novas perspectivas

      Iniciamos a terceira aula com um punhado de materiais e muitas dúvidas sobre o que faríamos. Retalhos de papéis coloridos e metálicos, caixas de papelão, olho mágico e caixas de fósforos....
       A explicação foi a de que deveríamos criar 'microambientes' dentro da caixa de sapato: com essa criação, inevitavelmente passaríamos pelo 'problema' da escala, pois deveriamos repensar as medidas de acordo com o objeto que iriamos inserir (como ficaria uma árvore, por exemplo). Após pensarmos nisso, deveríamos analisar a entrada de luz nesse ambiente, que seria um detalhe muito importante na concepção final do trabalho. O mobiliário e os calungas também deveriam ter harmonia entre si. Como registro, a fotografia através de um olho mágico criou uma perspectiva no ambiente que fez com que dificilmente pudéssemos dizer que estávamos fotografando o interior de uma caixa.

        Como primeiro espaço, me inspirei em uma casa que visitei na cidade de La Plata, projetada por Le Corbusier, e que trabalhava muito com formas retas e luz, tudo isso num contexto que priorizava o branco.




Na segunda construção busquei a forma limpa e o jogo de cores que o Museu Bauhaus (antiga escola de arquitetura e design) possui. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é o chamado Modernismo no design e na arquitetura.   



Por fim, o desenho e a forma que os prédios das grandes cidades criam foi a relação que busquei na última ambientação:

                                                     


       Esse trabalho mostrou vários aspectos complexos: a obtenção da foto em um espaço pequeno, a própria confecção do espaço e a captação e direcionamento da luz. Porém, acho que foi extremamente válido, pois quando pensamos em um espaço e vamos aplicá-lo em uma maquete, por exemplo, podemos ver possíveis dificuldades e fazer correções.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A TENSÃO COMO PRODUTO ARQUITETÔNICO - exercício II

 Iniciamos a segunda aula com um debate sobre as relações entre a arquitetura, o desenho e a maquete: existe uma ordem entre elas? Ou elas são decorrência uma da outra? A conclusão que cheguei foi a de que estamos um pouco condicionados a achar que o desenho é mais 'fácil', quando muitas vezes conseguimos ser mais claros e objetivos com uma maquete, por exemplo. No exercício feito em sala de aula,a transformação de um objeto feito com peças de lego mostrou como podemos manipular e quebrar certas propriedades a partir de um mesmo objeto. No caso, modificamos a 'pele' lisa de uma estrutura para uma nova com espaços, diferenças de nível, diferenças de alturas e profundidades, e criamos assim os 'vazios arquitetônicos': relações criadas com essas novas visualizações e disposições das peças de lego.Com esse novo material em mãos, começamos a analisar e comparar os trabalhos, para podermos analisar a qualidade desses vazios. Como conclusão, creio que todos os alunos entenderam que os vazios arquitetônicos não são concidência , e sim produto arquitetônico.


        Já instigado sobre esse novo conceito, deveriamos produzir peças que trabalhassem esse tipo de relação: deveriamos produzir uma peça que se movimentasse, e que no entorno dela criassemos tensões, além do movimento da peça que criaria também. O resultado foi incrível, pois dependendo da perspectiva analisada (por cima, por baixo, pelos lados) criavam-se novas imagens de uma mesma peça. Usei ainda iluminação para que a luz criasse novas possibilidades.





Buscando essa teoria na prática, tivemos que procurar construções que tivessem aplicadas tais relações no seu projeto arqutetônico. Optei por fazer o detalhe do condomínio Top Towers, localizado nas proximidades das avenidas Paulista e 23 de Maio, em São Paulo, da Konigsberger Vannucchi Arquitetos Associados 
( figura 1 ) e o 'Aan de Stroom Museum', que fica na Bélgica ( figura 2).



figura 1

figura 2
 










sábado, 13 de agosto de 2011

EXERCÍCIO I - MODELAGEM DE PAPEL

      No primeiro exercício da aula de maquetes de 2011/2, conseguimos ver como materiais que aparentemente não poderiam ter estruturação e sustentação, conseguem adquirir esse efeito. Utilizando apenas folha ofício de 21cmx21cm e dobraduras sequenciais, o efeito adquirido transformou o papel : de uma simples folha para uma estrutura rígida que dificilmente acreditaria que pudesse ser feita com papel.
Contextualizando com diversos tamanhos de 'calungas' e manequins, essas estrututuras adquiriram vários significados, ou seja, na representação física do que estamos projetando, temos que sempre pensar no contexto em que estão inseridas.