terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Análise da Fundação Iberê Camargo

Após a visita a Fundação Iberê Camargo, deveríamos analisar  alguns aspectos.


VOLUMETRIA:
     O museu Iberê Camargo apresenta diversas relações, lógicas e seqüências entre as suas volumetrias. Como volumetrias básicas, podemos dividir o museu em duas partes: O volume maior, local que abriga as obras, e os volumes secundários, onde funcionam o café a administração. Ambos estão ligados, tanto pelas suas formas, como observamos na visita na parte do café, onde há uma projeção curva, que ‘segue’ (com uma linha imaginária) para dentro do Museu.  O museu parece ter sido esculpido de um prisma, embora Álvaro Siza nunca tenha afirmado isso. Quando efetuamos o trabalho de espuma florar, o processo de trabalho no prisma floral pareceu ser uma das opções do arquiteto na hora de projetar o corpo do museu e seus ‘braços’. O que se sabe da parte volumétrica é que o arquiteto tinha a ideia inicial de fazer a entrada por um volume na parte superior do prédio. Ideia descartada tendo em vista a complexidade. Na parte interna, seguimos analisando as relações entre volumes. Os corredores continuam conectados, e os volumes formados pelas vigas e paredes se cruzam de forma rítmica e harmônica.
Vista dos corredores  
No detalhe do canto direito, podemos ver a curva que é interrompida e logo em seguida segue dentro do museu, como se fosse uma única peça. 
Foto: Ricardo Curti

Nessa foto é possível ver as relações criadas com as diversas partes estruturais do Museu.  



ESTRUTURA:

              A estrutura da Fundação Iberê Camargo também foi planejada para entrar em harmonia com todos os elementos do prédio. A estrutura do museu foi toda feita com aço galvanizado, para não influenciar na estrutura de concreto, do qual o museu é inteiramente feito. O concreto branco, característica mais marcante da obra, é uma novidade na capital, pois nenhum outro prédio na cidade conta com esse material, que traz impacto visual bastante interessante. As poucas janelas que o museu possui possuem moldura em aço, para não ‘trabalharem’ com o peso do concreto, já que são embutidas na estrutura. Um grande rasgo com vidro no térreo gera iluminação satisfatória para todo o museu, graças ao seu átrio com pé-direito que segue continuamente até o último andar. As clara-bóias, que podem ser iluminadas com luz artificial ou natural, dão sensação de leveza ao prédio. Um rasgo escondido no teto do prédio ilumina toda a parede principal, e mais uma vez escondem o encontro de lajes e paredes. As paredes ortogonais, quando se encontram, criam um ‘nó’ no prédio, onde encontram-se os recortes das portas que ligam um ambiente a outro nos andares. Toda e qualquer linha do projeto foi extremamente pensada, e como exemplo temos as linhas que saem da parede e encontram exatamente a linha no chão, gerando continuidade no projeto. Os braços do prédio foram totalmente estruturados com vigas de aço, o que garante solidez e segurança ao projeto.






O banco se conecta visualmente com a entrada da loja







ILUMINAÇÃO

         A iluminação do projeto de Álvaro Siza é um dos grandes diferenciais. A parte de iluminação deveria ser muito bem resolvida, pois, como o prédio não possui muitas aberturas para o exterior, visando proteção para as obras, a iluminação artificial deveria ser muito bem desenhada. Siza utilizou-se de esconderijos para a luz, para ela não ficar muito em evidência, mas ao mesmo tempo deixar o ambiente claro. As clara-bóias envidraçadas com vidro fosco fazem a luz emitida percorrer suavemente o ambiente, sem exageros. O grande rasgo no átrio, como já falado, ilumina uma grande área. Em alguns pontos, como na sala de palestras, a iluminação é usada para elevar o teto, pois essas áreas ficam no subsolo. Em outros pontos, grandes janelas fazem uma espécie de moldura para o exterior, quase sempre viradas para a vegetação que fica atrás do museu. Outro aspecto interessante é o fato de que as luminárias também foram projetadas pelo Álvaro Siza, e criam relação direta com o restante do mobiliário e com a construção.









IBERÊ CAMARGO - VOLUME EM PAPEL HURLEY

Seguindo nos estudos de volumetria da Fundação Iberê Camargo, passamos agora para uma etapa mais detalhada: fazer testes e treinar corte em papel Hurley. Com os moldes determinados, deveriamos estudar as formas, as curvas, os ângulos, para criar mais com o museu, e consequentemente com a sua representação na maquete. Abaixo seguem todos os passos do estudo Iberê Camargo - em Hurley.

Cortes planificados dos 'braços'

Volumetria Básica


Parte superior ainda sem cobertura
 
Fundos
Agora já com o volume inicial concluído, a inserção dos braços e dos prédios anexos deveria ser concluída seguindo os mesmos parâmetros de estudo e pesquisa, tanto de material quanto de formas, para criar mais habilidade para a maquete final. Além disso, as curvas de nível deveriam, paralelamente, já ir sendo criadas. as cruvas de nível situam o prédio e dão mais realidade ao estudo, além de já aprendermos as bases de topografia.






Por ifm, o Iberê Camargo confeccionado em Papel Hurley está pronto. o material é muito bom de ser usado e reage bem a curvas e cortes.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

REAVALIAÇÃO - CAIXA - TÓPICO 3.1 E 3.2

Analisando os arquivos postados, localizei um exercício no qual a caixa está virada e possui escala, graças ao calunga. Há exploração de aberturas diferentes, pois há cortes zenitais e na parede. Esse trabalho também pode corresponder ao solicitado.



REAVALIAÇÃO - CORTES - TÓPICO 4.2/4.3

Como foi sugerido que eu escolhesse imagens melhores no meu blog, analisando todas elas percebi que as imagens realmente não foram bem escolhidas, pois não evidenciavam o efeito cênico do ambiente. A foto abaixo mostra claramente a ênfase nos 'painéis' e o desenho da luz.

REAVALIAÇÃO - LEGO

Buscando melhorar o conceito na questão da criação de relações de alturas, tensões e diferenças de nível entre as peças, construí uma peça que lembra um prédio, seguindo as regras de modulação propostas (módulo interno móvel). As fotos a seguir mostram os resultados:







terça-feira, 29 de novembro de 2011

SISTEMA CONSTRUTIVO - RECUPERAÇÃO

Após análise das entregas,optei por refazer a estrutura, por conhecer melhor o sistema.
 Como foi sugerido reduzir os efeitos cênicos, para eles não se perderem, no novo sistema linhas retas foram utilizadas para que a luz trabalhasse com ângulos mais retos. A precisão do corte também foi bastante cuidada, para que o trabalho ficasse bem acabado. Seguem algumas fotos:



AMPLIAÇÃO:
      
        Para a ampliação, preferi ampliar somente para um lado, para não perder a forma inicial, e ainda deixar só a estrutura aparente, para evidenciar como o sistema funciona. As fotos seguem: