quarta-feira, 26 de outubro de 2011

IBERÊ CAMARGO - Estudo Volumétrico inicial - ESPUMA FLORAL

         

Com a finalidade de conhecer mais detalhadamente o projeto com o qual faremos uma maquete, iniciamos nossos estudos da obra do Álvaro Siza, a Fundação Iberê Camargo.
           Mesclando formas curvilíneas com retas, encontros de grandes estruturas, pé-direito alto, monumentalidade e características quase que exclusivas na arquitetura de Porto Alegre, a fundação com certeza é um desafio para a confecção do trabalho final da disciplina. Para entendermos o que viria pela frente, nada melhor do que estudar a volumetria do museu, sem nos apegarmos ao detalhes construtivos, para que, de certa forma, criassemos cada vez mais habilidade para lidar com o projeto.



             Utilizando espuma floral, iniciei o trabalho da maquete de volumetria tentando reconhecer uma forma única de onde surgiram todas as outras. Um grande bloco (paralelepípedo) é o ponto inicial. É quase que como se o arquiteto esculpisse essa forma primária e fosse 'descobrindo' o prédio (lembrando que isso é uma suposição, não há registros oficiais de como o arquiteto concebeu o projeto). Após ter iniciado, procurei um sistema organizado para melhor aproveitamento do tempo e até mesmo do material, seguindo lógicas que me facilitassem o trabalho. A vista frontal, que deveria ser proporcional à planta baixa, foi feita com comparação de alturas e profundidades já conhecidas. Esculpir o material (espuma floral) de forma correta foi um grande desafio, embora o material fosse muito maleável. Além do estilete, usei palitos de madeira para dar melhor acabamento ao floral e fazer superfícies curvas, já que o estilete nesse sentido não é tão eficaz. Para concluir o volume e fazer clara referência à Obra, pintei com tinta branca. Essa pintura, além de deixar o projeto mais harmônico (escondendo defeitos do floral), deixou o próprio material mais resistente.



          Conclusão: Estudar e dimensionar formas de um projeto previamente auxiliarão e muito na projeção física em maquete da Fudação Iberê Camargo. Espaços, ângulos, distâncias não tão conhecidas foram ficando mais clara ao longo desse trabalho, dando mais segurança para o trabalho final. Quando analisamos a volumetria, intuitivamente acabamos estudando a lógica dos espaços e as relações que eles têm um com o outro.

ABAIXO SEGUEM FOTOS DO TRABALHO:



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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

AVALIAÇÃO EXERCÍCIO IV

Conforme solicitado, nessa postagem deveríamos fazer uma compilação do trabalho IV, de forma a resumir todos os conceitos e todos os resltados adquiridos, para uma avaliação mais clara e até mesmo para podermos reanalisa nossos trabalhos.

A primeira solicitação era separarmos, entre nossos croquis, aquele que foi escolhido para ser representado com a maquete: (imagem 1)

imagem 1
Para melhor compreensão e posterior análise, a foto com a maquete que melhor se comparasse ao croqui deveria ser postada (imagem 2):

imagem 2

Fazendo o caminho inverso, agora partindo preferencialmente da maquete, cortes e vistas deveriam ser feitos. Iniciei o processo desenhando uma planta baixa, e depois definindo os cortes. (imagem 3)
imagem 3


       Buscando uma relação mais próxima da realidade, o próximo passo do exercício baseava-se em uma pesquisa sobre arquitetura, pesquisando sobre algum projeto que tivesse similaridade com o que tinhamos projetado. Depois de uma busca em vários sites, o mais próximo da ideia do meu projeto (iluminação ampla com aberturas pontuais) foi o "BP Office", do escritório Group A. A iluminação feita por grandes janelas, deixando alguns ambientes muito iluminados mesmo sem janea lembra a ideia inicial do meu projeto, que era iluminar uma grande parte do ambiente com apenas algumas aberturas.



terça-feira, 4 de outubro de 2011

EXERCÍCIO V - Sistema Construtivo


       Na aula sobre Sistemas Construtivos, fomos apresentados à uma nova forma de construção, que basicamente funcionava com encaixes de grandes vigas e pilares, e com o acabamento com paredes e outras estruturas que funcionariam como coberturas e proteções.
             A ideia dessa trabalho era construir uma estrutura dessa mesma forma, formando uma grande estrutura que tinha firmeza para receber as placas, que seriam paredes com janelas ou outras perfurações para a entrada de luz.
           Na foto acima está a estrutura básica, e nos encontros das vigas e pilares podemos ver como o  sistema se encaixa. 



A CONCEPÇÃO DA ESTRUTURA
          No meu projeto, eu busquei uma leveza nas formas para quebrar um pouco a ideia de 'caixote' que a estrutura primária e a posição das vigas gerava. O ambiente é todo iluminado com grande pé-direito e é todo envidraçado na maior parte do ambiente, ficando um grande salão encostado ao fundo. Respeitando a questão estrutural, todas as paredes estão seguras por vigas ou pilares, ou ainda encontros e escoras.
             Nos 'fundos' do projeto, uma grande janela ilumina o único ambiente fechado, deixando ele reservado na parte da frente, e iluminado pela parte de trás.